Magalu Lança Magalog para Unificar Operações de Logística Adquiridas nos Últimos Anos

Após investir quase R$ 1 bilhão em aquisições no setor de logística nos últimos seis anos, o Magalu decidiu consolidar suas operações logísticas sob a marca Magalog. Essa nova empresa surge com uma receita bruta anual de R$ 3 bilhões, correspondendo a 6% da receita total do grupo no ano anterior. A integração das empresas, que já vinha sendo realizada há dois anos, envolveu unificação de sistemas, equipes e cultura empresarial.

Sob o comando de Márcio Chammas, que começou sua carreira no Netshoes e, posteriormente, liderou a logística do Magalu, o Magalog atenderá 70% da demanda interna do grupo, que inclui Magalu, Netshoes, Kabum e Época Cosméticos, e 30% de clientes de mercado, muitos trazidos pelas aquisições. Anteriormente, apenas contratos externos contribuíam para a receita, enquanto os serviços internos eram tratados como custos. Agora, com foco em prestação de serviços e expansão, o Magalog busca gerar receita para o grupo e transformar seu centro de custos em um negócio lucrativo.

O portfólio do Magalog inclui empresas estratégicas adquiridas ao longo dos anos: Logbee (focada em tecnologia para entregas próprias), GFL (com clientes de mercado e equipe comercial), Sinclog (especializada em controle de frete) e Sode (voltada para entregas rápidas, em até duas horas). A única exceção foi o app Aiqfome, que atua em cidades menores e segue operando separadamente.

Com 21 centros de distribuição, uma frota diária de 6 mil veículos, e uma equipe de 9 mil funcionários, o Magalog cobre 3,8 mil municípios brasileiros, abrangendo 95% do PIB do consumo.

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