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A Nova Ordem do Varejo: O Que os Números nos Dizem Sobre Resolver a Dor do Cliente
WILLIAM ISRAEL
Colunista
12/11/20252 min read


Por: William Israel
William Israel é um empreendedor visionário e dedicado a transformar vidas e negócios por meio do empreendedorismo. Com mais de uma década de experiência no mercado, idealizou a ExpoEcomm, um dos maiores circuitos de eventos de e-commerce do Brasil.
Se há uma certeza no universo do empreendedorismo, é que o mercado não perdoa a estagnação. Nos últimos cinco anos, testemunhamos não apenas uma mudança de hábitos, mas uma verdadeira "troca de guarda" na economia brasileira. O varejo, termômetro vital do nosso consumo, desenhou um novo gráfico que nós, líderes e gestores, não podemos ignorar.
Ao analisarmos os dados de 2019 a 2024, a disparidade entre o desempenho do comércio eletrônico e o dos tradicionais shopping centers é gritante. Enquanto os shoppings lutam para manter a relevância econômica, o digital consolidou-se como a nova espinha dorsal do consumo.
A Ilusão da Estabilidade vs. A Realidade do Crescimento
Para entender o cenário, precisamos olhar além dos valores nominais. À primeira vista, o setor de shoppings parece estável, com um faturamento que oscilou de R$ 192,8 bilhões em 2019 para R$ 198,4 bilhões em 2024. Porém, quando colocamos a inflação na conta, a realidade é dura: o setor sofreu uma queda real de aproximadamente 20%. Ou seja, para manter o mesmo poder de compra de cinco anos atrás, os shoppings precisariam ter faturado cerca de R$ 247 bilhões hoje. Além disso, o fluxo de visitantes caiu de 502 milhões para 476 milhões, mesmo com o aumento do número de empreendimentos físicos.
Na outra ponta dessa corda, o e-commerce não apenas cresceu; ele explodiu. Saímos de um faturamento de R$ 61,9 bilhões em 2019 para impressionantes R$ 204,3 bilhões em 2024. Isso representa um crescimento real de 157% no período.
O ano de 2024 marca, portanto, um ponto de inflexão histórico: pela primeira vez, o faturamento do comércio eletrônico superou o dos shopping centers. O dinheiro mudou de endereço.
Empreender é Resolver Problemas
Esses números não decretam o fim do varejo físico, mas gritam por sua transformação. O consumidor não sai mais de casa apenas para comprar um produto que ele encontra online com dois cliques. Ele sai em busca de experiência, serviço e conveniência.
Para nós, empreendedores, a lição é clara: o varejo vive uma metamorfose constante. Estar atento a essas mudanças não é apenas sobre digitalizar seu negócio, é sobre ajustar sua vela para onde o vento do consumidor sopra. Afinal, a essência de empreender nunca mudou: o nosso trabalho é identificar e resolver a dor do cliente.
Seja no físico ou no digital, quem resolve o problema do consumidor com mais eficiência, rapidez e menos atrito, vence o jogo. A pergunta que fica para o seu negócio hoje é: você está defendendo um modelo antigo ou construindo a solução que o seu cliente precisa agora?
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