Adoção do E-commerce pelas Empresas Aumenta para 79,2% Desde a Pandemia, Aponta IBGE

TRÁFEGO PAGO

Redação

8/2/20242 min read

person using laptop computer holding card
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A pandemia de COVID-19 impulsionou uma expansão significativa do e-commerce, que se tornou o principal canal de compras devido às restrições sanitárias. Mesmo após o período crítico, o comércio eletrônico manteve sua relevância entre os consumidores, expandindo sua participação com estratégias omnichannel. Esse crescimento foi destacado na Pesquisa Anual de Comércio 2022 (PAC 2022), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estudo revela que, em 2019, antes da pandemia, 1,9 mil empresas utilizavam a internet para vendas, representando 4,7% das companhias no "estrato certo" — empresas com 20 ou mais funcionários ou com até 19 funcionários, mas com alto nível de receita. Em 2020, esse número cresceu para 2,8 mil (6,9%), 3,2 mil em 2021 (7,7%) e 3,4 mil em 2022 (8%). Isso representa um aumento de 79,2% no número de empresas varejistas que adotaram canais digitais para vendas entre 2019 e 2022.

Análise por Segmento

O PAC 2022 também analisou a participação das empresas online por segmento. Supermercados, hipermercados e o comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo tiveram a maior variação, com um aumento de 2,2 pontos percentuais entre 2019 e 2022. Em 2022, o comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo representou 9,7% das vendas online, atrás de setores como informática e uso doméstico (20,4%), material de construção (16,3%), tecidos, calçados e vestuário (15%), e produtos farmacêuticos e cosméticos (14,3%).

Receita Bruta de Revenda

A pesquisa também destacou o desempenho da receita bruta de revenda através da internet. Em 2019, as empresas que usavam a internet para vendas alcançaram uma receita bruta que representava 5,3% do total das companhias no "estrato certo". Esse percentual aumentou para 8,4% em 2020, 9,1% em 2021, mas recuou para 8,4% em 2022.

O comércio varejista de informática, comunicação e artigos de uso doméstico liderou com 60,4% da receita bruta do "estrato certo" obtida online em 2022, apesar de uma queda de 3,8 pontos percentuais em comparação com 2019. Em seguida, o comércio de tecidos, vestuário, calçados e armarinho garantiu 10,4% da receita bruta online em 2022, uma redução de 1,6 pontos percentuais em relação a 2019.

De acordo com o IBGE, todos os segmentos apresentaram crescimento percentual das receitas vindas da internet no total das receitas brutas entre 2019 e 2022. O comércio varejista de informática, comunicação e artigos de uso doméstico, por exemplo, atingiu 35,6% do total de receitas online em 2022, enquanto o comércio de tecidos, vestuário, calçados e armarinho aumentou de 8,8% em 2019 para 14,7% em 2022.

Fonte: E-commerce Brasil

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