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Além do nome: como levar a personalização ao próximo nível

TECNOLOGIAS

Por Smarthint

8/24/20254 min read

Todo mundo já tentou o clássico “Olá, [primeiro nome]”. Funciona? Às vezes. Mas personalização que de fato move a agulha vai além do campo {nome}. Ela entende contexto, intenção e momento — e usa isso para encurtar o caminho até a compra.


Personalização: como compreender o momento e a jornada


A personalização começa com a compreensão do contexto. Isso significa conhecer não apenas o perfil do cliente, mas também seu momento de vida, seu estágio na jornada de compra e até seu estado emocional em determinados pontos de contato.

Um cliente que está pesquisando um produto pela primeira vez precisa de informações educativas, enquanto alguém que já montou um carrinho de compras pode estar apenas aguardando um estímulo para finalizá-la.

Esse tipo de insight só é possível quando se mapeia dados de comportamento e se entende o histórico de interações.

Exemplo prático:


  • Uma plataforma de streaming como a Netflix, que recomenda não apenas filmes populares, mas que sugere conteúdos baseados no horário de acesso, no clima da região do usuário e nos filmes que ele já demonstrou interesse.


  • Um e-commerce que recomenda produtos de acordo com o perfil do cliente, e ainda vai além, enviando um e-mail com um guia rápido de cuidados logo após a compra.


Experiências dinâmicas e adaptativas: o conteúdo que se molda ao cliente


A próxima etapa da personalização é criar experiências dinâmicas, que mudam em tempo real conforme o cliente interage.

Isso significa que a plataforma, e-commerce ou aplicativo se adapta automaticamente para oferecer o que é mais relevante no momento.

  • Vitrines que atualizam os produtos recomendados com base nos interesses do usuário durante a navegação.

  • Chatbots que lembram interações anteriores e retomam a conversa de onde parou.


  • Gatilhos com benefícios que incentivam o usuário a finalizar a compra na hora certa.



Esse tipo de flexibilidade cria uma sensação de exclusividade genuína — como se a marca realmente estivesse acompanhando cada passo do cliente.


Comunicação humanizada


Dados e tecnologia são essenciais, mas a forma de comunicar gera conexão emocional. Uma mensagem pode ter todas as informações corretas e ainda assim não gerar impacto se for impessoal ou genérica.

Para humanizar a comunicação:


  • Use um tom de voz consistente e alinhado ao público.

  • Faça referências a interações passadas de maneira natural.

  • Segmente não só por dados demográficos, mas por motivações e necessidades.

Exemplo: em vez de “Olá, João. Temos novidades para você!”, dizer “João, percebemos que você tem buscado receitas rápidas. Criamos um e-book gratuito com 20 opções para economizar tempo na cozinha.”

Essa abordagem mostra que há escuta ativa e interesse real pelo que importa para a pessoa.


Dados como aliados


Para personalizar, é fundamental ter transparência. Consumidores valorizam marcas que explicam claramente como usam seus dados e oferecem benefícios claros em troca dessa informação.

Boas práticas incluem:


  • Coletar apenas os dados necessários.

  • Explicar o valor que o cliente terá ao compartilhar informações.

  • Oferecer opções de controle para ajustar preferências.


Exemplo: uma loja virtual que permite ao cliente escolher quais tipos de recomendação quer receber: promoções, novidades de categorias específicas, dicas de uso, etc.

Personalização e o impacto no atendimento

A personalização mais eficaz acontece quando a tecnologia e a empatia trabalham juntas.

O uso de inteligência artificial, machine learning e análise preditiva acelera a entrega de conteúdos e recomendações, mas é a sensibilidade humana que garante que essa entrega seja oportuna, respeitosa e significativa.

Um atendimento que começa com base em dados, histórico de compras, preferências, comportamento de navegação — isso proporciona que o cliente receba ofertas e recomendações durante a navegação de acordo com o que realmente é interessante para ele. Esse atendimento personalizado é capaz de criar relações de longo prazo através da fidelização.

Personalização não é um projeto com início e fim, mas um processo vivo.

É preciso medir constantemente o impacto das ações para identificar o que funciona e o que pode ser aprimorado.

  • Métricas-chave: taxa de conversão, engajamento, retenção, NPS (Net Promoter Score).

  • Ferramentas de teste: A/B testing, testes multivariáveis, análises.

  • Feedback ativo: pesquisas rápidas dentro da experiência para entender a satisfação no momento.

Cada interação deve alimentar um ciclo de melhoria contínua, no qual cada cliente ajuda a moldar a próxima experiência — criando um sistema que se torna mais inteligente e preciso com o tempo.


  1. Exemplos Inspiradores no Mercado


  • Spotify: playlists personalizadas como “Discover Weekly” e “Daily Mix”, que usam comportamento de escuta para oferecer conteúdo atrativo.


  • Netflix: imagens de capa que mudam de acordo com o tipo de filme ou série que o usuário assiste.


  • Magalu: recomendações baseadas em comportamento de navegação, mas também ajustadas a datas sazonais e tendências.


A personalização como estratégia de relacionamento


Levar a personalização ao próximo nível é, no fundo, uma estratégia de relacionamento.

Quando o cliente percebe que a marca o conhece, e oferece valor real, a confiança aumenta — e com ela, a fidelidade.

Isso exige uma união entre tecnologia, dados, e adaptação. A meta não é simplesmente “acertar na oferta”, mas criar uma experiência na qual o cliente

sinta que está em um diálogo contínuo com a marca. Afinal, personalizar é mais sobre entender pessoas do que sobre segmentar dados.

Quer ver casos reais de personalização que geraram resultados no e-commerce? Confira clicando aqui.

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