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Amazon faz aposta agressiva no Brasil para disputar Mercado Livre e Shopee
MARKETPLACE
Redação
10/7/20253 min read


A Amazon deu um sinal claro de que pretende intensificar sua ofensiva no e-commerce nacional. De acordo com o Insight da Exame, a empresa está adotando postura “all in” para competir de igual para igual com Mercado Livre (MELI) e Shopee no Brasil. Essa estratégia envolve aumento de investimentos, ajustes operacionais e ampliação da atuação em categorias onde ainda era sub-representada.
O que significa “all in” da Amazon
A expressão usada no artigo traduz uma virada estratégica: não se trata mais de manter presença, mas de entrar para disputar posição no mercado. Alguns dos movimentos esperados são:
Aumento do capital investido no Brasil para expandir operações logísticas e estruturar vendedores locais;
Fortalecimento de categorias onde a Amazon vinha com presença inferior — como moda e bens de consumo — ajustando políticas de preço, comissão e visibilidade;
Melhoria da experiência para sellers brasileiros, com adaptações em sistemas, requisitos e incentivos para que mais vendedores se integrassem com a plataforma;
Campanhas mais agressivas e visibilidade reforçada para consolidar marca e ganhar participação em mercados regionais.
Contexto e competição acirrada
O cenário brasileiro de marketplace já conta com players fortes que vêm consolidando liderança:
O Mercado Livre segue como referência local, com logística robusta, rede de vendedores e soluções como o Full.
A Shopee também avança rapidamente, investindo em presença, campanhas agressivas e penetração de mercado.
A Amazon, por sua vez, vinha crescendo no Brasil, mas ainda enfrentava desafios em competir de igual para igual em algumas categorias. Analistas já vinham observando essa lacuna. Exame
A aposta “all in” pode alterar esse equilíbrio, pressionando MELI e Shopee a elevar seus padrões e estratégias.
Riscos, desafios e condicionantes
Implementar essa estratégia traz desafios consideráveis:
Custo elevado de infraestrutura: mais centros de distribuição, logística de última milha, estoques locais e integração nacional exigem capital intenso.
Adaptação às particularidades locais: vendedores brasileiros enfrentam requisitos de compliance, tributação e contrato diferentes dos mercados internacionais.
Mudança de percepção de marca: mesmo com poder global, a Amazon ainda é vista como estrangeira por alguns vendedores e consumidores locais — conquistar confiança será passo decisivo.
Concorrência já estruturada: MELI e Shopee têm larga penetração e relacionamento consolidado com vendedores, o que leva vantagem em atrair novos parceiros.
Impactos práticos para lojistas e vendedores
Para quem vende online, os efeitos dessa disputa podem ser sentidos em vários níveis:
Novas oportunidades de migração ou diversificação: vendedores que hoje atuam exclusivamente em MELI ou Shopee podem ver mais incentivos para migrar ou operar também na Amazon.
Pressão competitiva por destaque: ganhar visibilidade nas plataformas exigirá melhor catálogo, preços competitivos e uso eficiente de mídia.
Melhoria de políticas de comissionamento e benefícios: na briga por vendedores, marketplaces tendem a oferecer melhores condições quando a competição esquenta.
Maior exigência operacional: qualidade de estoque, logística, imagens, atendimento e performance técnica serão ainda mais decisivos para se destacar.
Conclusão
Com essa postura “all in”, a Amazon dá um passo firme em direção à disputa direta com Mercado Livre e Shopee no Brasil. Se conseguir executar bem, pode alterar a hierarquia do e-commerce nacional. Para vendedores e lojistas, é momento de observar, alinhar estratégia e aproveitar essa movimentação agressiva para posicionar-se de forma vantajosa.
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