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Após proibição de vender online, dono da Lado Rosa se pronuncia e reacende debate sobre responsabilidade no e-commerce

GESTÃO

Redação

7/22/20252 min read

O caso envolvendo a marca catarinense Lado Rosa ganhou destaque nacional nas últimas semanas. Após decisão judicial que proibiu a empresa de realizar vendas online, o proprietário da marca veio a público prestar esclarecimentos e reforçar o compromisso com os clientes e a Justiça.

A medida foi tomada após uma série de denúncias e reclamações de consumidores relacionadas a atrasos nas entregas e falta de suporte no pós-venda. A empresa, que atua no segmento de moda e ficou conhecida por seu apelo jovem e comunicação irreverente nas redes sociais, vinha acumulando críticas em sites como Reclame Aqui e Procon.

Em seu pronunciamento, o dono da Lado Rosa reconheceu falhas na operação logística da empresa, atribuindo os problemas a um crescimento acelerado sem o devido suporte estrutural. Segundo ele, o time da marca já está reorganizando os processos internos, reestruturando a logística e reforçando o atendimento ao consumidor para reverter a situação e retomar as atividades de forma regular.

O impacto para o mercado

O caso reacende uma discussão importante sobre a responsabilidade no comércio eletrônico, especialmente para marcas que escalam rapidamente e investem pesado em marketing digital sem estruturar suas operações de forma proporcional. A confiança do consumidor é um dos ativos mais valiosos do e-commerce, e sua quebra pode gerar impactos legais e reputacionais duradouros.

A proibição de vendas online determinada pela Justiça não apenas afeta diretamente o faturamento da empresa, como também serve de alerta para o setor: crescer com sustentabilidade, respeitar prazos, oferecer suporte eficiente e cumprir com o prometido são premissas básicas para qualquer operação que deseje se manter ativa e relevante no mercado digital.

O episódio também evidencia a importância da transparência com os clientes e do alinhamento entre discurso e prática. Em tempos de redes sociais, reputações são construídas (e destruídas) em velocidade exponencial.

A equipe da ExpoEcomm continua acompanhando o desdobramento do caso e reforça seu compromisso com a promoção de boas práticas no comércio eletrônico brasileiro.

📌 Fonte: ND+ (www.ndmais.com.br)

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