Aumento de Taxa na Shein Pode Impactar os Consumidores: Entenda as Mudanças e os Possíveis Reflexos nos Preços

GESTÃO

Redação

12/21/20232 min read

A popular plataforma de e-commerce, Shein, recentemente anunciou um aumento significativo em sua taxa de comissão para os lojistas brasileiros, passando de 10% para 16%, conforme reportado pelo Money Times. A decisão, comunicada aos vendedores no final de novembro, entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2024. Esta mudança pode ter implicações diretas para os consumidores, já que os lojistas têm a prerrogativa de repassar o aumento de custos para os produtos, potencialmente elevando os preços das compras.

A justificativa apresentada pela Shein para esse ajuste é o plano de investir na atualização da tecnologia de sua plataforma. É importante ressaltar que a taxa é aplicada somente em casos de compras bem-sucedidas, não sendo cobrada em situações de cancelamentos, devoluções ou reembolsos.

A taxa de 10%, mantida por dois anos, agora segue uma tendência de aumento nas tarifas de marketplace, com algumas empresas chegando a cobrar até 20% sobre o valor da venda.

No contexto mais amplo, outras notícias recentes apontam para possíveis desafios adicionais para empresas do segmento de importação, como Shein, Shopee e AliExpress. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, expressou a intenção de reintroduzir o imposto de importação para compras internacionais abaixo de US$ 50. Este movimento, que seria a terceira etapa após formalização das empresas e tributação do ICMS, impactaria diretamente empresas que aderiram ao programa governamental "Remessa Conforme".

O programa busca reduzir fraudes fiscais e prevê a isenção do imposto de importação para encomendas de até US$ 50, com uma alíquota de 17% do ICMS. Essa proposta, no entanto, tem gerado controvérsias, com empresas do varejo nacional argumentando contra a isenção do imposto, alegando concorrência desleal entre concorrentes brasileiros e estrangeiros. Por outro lado, entidades de defesa do consumidor defendem a manutenção do direito adquirido pelos consumidores de isenção de impostos para compras até US$ 50 em e-commerces.

A combinação desses eventos sugere um cenário dinâmico no comércio eletrônico internacional, com potenciais impactos nos preços para os consumidores brasileiros, enquanto as empresas buscam se adaptar a um ambiente regulatório em constante evolução.

Fonte: Money Times

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