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Brasil deve fechar 2025 com US$ 418,8 bilhões em transações no e-commerce, indica estudo da Nuvei

MARKETING

Redação

11/5/20253 min read

O comércio eletrônico brasileiro caminha para mais um marco histórico. De acordo com o mais recente levantamento da Nuvei, fintech global especializada em pagamentos, o Brasil deve encerrar 2025 movimentando US$ 418,8 bilhões no e-commerce — desempenho que coloca o país como líder absoluto entre os principais mercados emergentes monitorados pela empresa.

A projeção faz parte da edição final do relatório “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, que analisou o comportamento de consumidores e meios de pagamento em oito economias com forte perfil digital: Brasil, Índia, Colômbia, México, Chile, Hong Kong, África do Sul e Emirados Árabes Unidos.

Para o Brasil, o relatório projeta ainda um crescimento médio anual de 21% até 2027, reforçando a maturidade e o apetite do consumidor digital brasileiro — impulsionado, principalmente, pelo avanço do Pix.

Pix acelera o e-commerce e deve superar cartões como método dominante

Um dos pontos centrais do estudo é a consolidação do Pix como o meio de pagamento preferido no país. A Nuvei aponta que o uso do sistema brasileiro de pagamentos instantâneos já rivaliza com os cartões e deve assumir a liderança dentro dos próximos dois anos.

Entre os principais métodos utilizados no comércio eletrônico nacional estão:

  • Pix

  • Mercado Pago

  • PicPay

  • Boleto (em queda)

  • PayPal

Além dos métodos digitais, os cartões ainda aparecem com peso relevante:

  • Cartões domésticos: 31% das transações

  • Cartões internacionais: 10%

O parcelamento, marca registrada do consumidor brasileiro, permanece como hábito predominante nas compras online.

A fintech ressalta que empresas que desejam crescer no país precisam oferecer pagamentos locais, aceitar parcelamento e preços em real (BRL) e facilitar transações via QR Code no Pix, aumentando conversão.

Tecnologia antifraude e autenticação avançada ganham protagonismo

Com o avanço dos pagamentos instantâneos, a segurança também evolui. De acordo com o estudo, apesar da queda nas fraudes, tokenização, autenticação reforçada e impressão digital de dispositivos são consideradas ferramentas indispensáveis para manter altas taxas de aprovação e segurança nas operações online.

“Pagamentos instantâneos deixaram de ser diferencial — agora são o padrão no Brasil.”
Juan Jorge Soto, General Manager da Nuvei na América Latina

Brasil lidera mercados emergentes em comércio digital

Na comparação global entre os oito países analisados, o Brasil aparece como o maior ecossistema digital, à frente de gigantes populosos como Índia e México.

Ranking de volume em 2025 entre os mercados monitorados:

País - Volume de e-commerce em 2025
Brasil - US$ 418,8 bi
Índia - US$ 212,9 bi
México - US$ 125,7 bi
Colômbia - US$ 61,4 bi
Chile - US$ 39,1 bi

Globalmente, esses mercados emergentes somaram US$ 908,4 bilhões em vendas digitais, com previsão de chegar a US$ 1,2 trilhão até 2027 — expansão média anual de 19%.

Jovens e mobile-first impulsionam a revolução dos pagamentos

O relatório destaca o papel central da Geração Z e Millennials na transformação do consumo digital. Entre os quase dois bilhões de habitantes desses mercados:

  • Mais da metade tem menos de 35 anos

  • Até 2030, 75% dos consumidores dessas regiões terão entre 15 e 34 anos

Esse público é digital por natureza, prioriza compras via mobile e exige pagamentos instantâneos e experiências personalizadas.

Iniciativas como Pix (Brasil), UPI (Índia), DiMo (México), PSE (Colômbia) e PayShap (África do Sul) reforçam a inclusão financeira e estimulam o avanço do e-commerce.

O que isso representa para os negócios digitais no Brasil

A mensagem do estudo é direta:
o Brasil não apenas acompanha a revolução global de pagamentos — ele está na vanguarda.

Para os players do e-commerce, o recado é claro:

  • Pagamentos locais não são opcional

  • Pix e QR Codes elevam conversão

  • Tokenização e autenticação são vitais para mitigar riscos

  • Parcelamento segue protagonista

  • Mobile-first e personalização moldam o futuro da experiência digital

Como sintetiza Soto:

“O Brasil se consolida como um dos maiores polos de inovação em pagamentos do mundo.”

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