Crescimento de 16,5% no Número de E-commerces no Brasil; Predomínio de Operações Individuais
GESTÃO
Redação
2/1/20242 min read
Um recente levantamento da BigDataCorp revelou que o setor de comércio eletrônico no Brasil apresentou um crescimento de 16,5%, totalizando mais de 1,9 milhão de sites ativos em comparação a 2022. Essa expansão representa uma retomada significativa do ritmo de crescimento, após um período de desaceleração entre 2020 e 2021, conforme apontado pela décima edição da pesquisa anual "Perfil do E-Commerce Brasileiro".
Os dados analisados, coletados até 30 de setembro de 2023 e divulgados pelo Portal Pequenas Empresas, Grandes Negócios, utilizaram uma amostra de 23 milhões de sites brasileiros, revelando que apenas 8% de todos os endereços são destinados a e-commerces.
Destaca-se que 75,6% dos e-commerces utilizam mídias sociais em suas operações, sendo o Facebook a plataforma mais frequente, com 49% de participação. No entanto, o TikTok ganhou espaço rapidamente, passando de 1,2% em 2021 para 14% em 2023, evidenciando seu crescimento acelerado em comparação com outras redes sociais.
O segmento de e-commerces de menor porte, com faturamento de até R$ 5 milhões anuais, registrou o avanço mais significativo, representando atualmente 87,5% do total, enquanto os grandes sites compõem apenas 2,7%. O estudo revela ainda que 72,3% das lojas online oferecem produtos e serviços por menos de R$ 100, com uma queda notável de 20,5% para 15% no segmento de itens acima de R$ 1 mil de 2022 a 2023.
A pesquisa destaca que aproximadamente 73,5% dos e-commerces brasileiros são familiares, sendo que 86% possuem menos de dez funcionários, e 45,7% são gerenciados por apenas uma pessoa. O CEO da BigDataCorp, Thoran Rodrigues, sugere que o e-commerce tornou-se uma alternativa para aqueles que perderam o emprego, contribuindo para o crescimento de empreendimentos individuais, muitos dos quais atendem a nichos específicos.
No que diz respeito aos negócios digitais em relação aos físicos, a pesquisa aponta que a proporção de sites que operam tanto online quanto fisicamente caiu de 19% em 2022 para 16,5% em 2023. No entanto, os marketplaces continuam desempenhando um papel relevante, com um aumento de 61% nos e-commerces que participam de pelo menos um marketplace nos últimos dois anos, passando de 14,8% para 23,8%.
O estudo também identifica uma consolidação no mercado de plataformas de construção de sites, com uma redução de opções de 200 em 2022 para 167 em 2023. Embora a acessibilidade ainda seja um desafio, o percentual de sites com características acessíveis cresceu de 0,06% para 1,3% no mesmo período.
A preocupação com a segurança e a diversificação das formas de pagamento também são destacadas, com 89% dos sites utilizando certificados SSL e 65,8% aceitando carteiras digitais como forma de pagamento.
Uma observação interessante é a "reconcentração geográfica" dos e-commerces, com São Paulo retomando seu crescimento e abrigando pouco mais de 50% das lojas virtuais brasileiras, devido a questões logísticas e de infraestrutura.
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