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E-commerce brasileiro registra aumento de 30,5% na taxa de ruptura de produtos em 2024

ESTUDOS DE MERCADO

Redação

11/21/20241 min read

O e-commerce no Brasil atingiu uma taxa de ruptura de 30,5% até setembro de 2024, segundo o E-commerce Quality Index da Lett, empresa da Neogrid. Esse índice representa um aumento de 3,8 pontos percentuais em comparação com o mesmo período de 2023, refletindo uma maior indisponibilidade de produtos no varejo digital.

O estudo apontou que o crescimento da ruptura foi liderado por varejistas bricks and clicks, enquanto marketplaces e pure players registraram uma leve queda de 1,6 p.p. no mesmo período. Foram analisadas mais de 748 mil páginas de produtos em 16 e-commerces.

Impacto por categoria e regiões
Os setores mais afetados foram alimentos e bebidas (3,9 p.p. de aumento), seguidos por higiene, saúde e beleza (2,3 p.p.) e ferramentas e materiais de construção (2,9 p.p.). Regionalmente, o Sul liderou a taxa de ruptura com 30,3%, seguido pelo Sudeste (29,3%) e Centro-Oeste (28,2%). Já o Nordeste e o Norte tiveram taxas menores, de 27,8% e 27,7%, respectivamente.

Soluções propostas
Para mitigar essas rupturas, o diretor-executivo da Lett, Franklin Lima, sugere a adoção do modelo 3P (venda de sellers em marketplaces), que pode otimizar a logística e reduzir a falta de produtos. Segundo ele, 41% das ofertas no e-commerce só estão disponíveis graças a esse modelo.

Fonte: Mercado e Consumo

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