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Faturar muito e lucrar pouco é a versão moderna de trabalhar para os outros
WILLIAM ISRAEL
Colunista
10/31/20252 min read


Por: William Israel
William Israel é um empreendedor visionário e dedicado a transformar vidas e negócios por meio do empreendedorismo. Com mais de uma década de experiência no mercado, idealizou a ExpoEcomm, um dos maiores circuitos de eventos de e-commerce do Brasil.
Nos últimos anos, tenho visto uma obsessão tomar conta de muitos empreendedores: faturamento. Todo mundo quer postar print de seis dígitos, bater R$ 1 milhão no ano, mostrar gráfico subindo. Só tem um detalhe: Faturamento não paga boletos. Lucro sim.
E isso precisa ser dito de forma clara e sem romantização: ter uma empresa que fatura alto e lucra pouco é apenas uma forma glamorizada de ser escravo do próprio negócio.
Crescimento sem controle não é estratégia — é vaidade financeira
A cada novo real faturado, crescem junto os impostos, custos fixos, capital humano, risco operacional, dependência de fornecedores e exposição a dívida.
A pergunta que quase ninguém faz é: até que ponto esse crescimento é saudável? Ou estou trabalhando mais, colocando mais pressão na operação… pra sobrar a mesma coisa (ou até menos) no final do mês?
Tem empresa que cresce, cresce, cresce… e só aumenta o caos. Equipe inchada, logística travada, estoque sem giro, burnout do dono e lucro evaporando.
O jogo real não é vender mais — é lucro previsível e controlado
Tem gente comemorando faturamento absurdo com margem líquida de 3%.
Enquanto outro empreendedor, mais enxuto e estratégico, com 20% de margem, ganhando o dobro trabalhando mais leve.
E mais: tem empresa que vende pouco, mas todo mês paga dono, reserva e reinveste com tranquilidade.
A diferença? Não é quanto vende. É quanto sobra — e com quanta paz.
A pergunta que separa empresário maduro de aventureiro
Você sabe seu ponto de equilíbrio? Suas margens reais por produto?
Você consegue dizer com clareza: “até aqui é crescimento saudável; acima disso, só aumento risco e ego”?
Se não… você não tem uma empresa. Tem um rolo compressor prestes a colapsar.
O empreendedor maduro não persegue faturamento. Ele persegue poder.
Poder de decidir ritmo. Poder de recusar cliente tóxico. Poder de não depender do algoritmo. Poder de escalar com consciência.
Lucro é liberdade.
Faturamento isolado é apenas vaidade com CNPJ.
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