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iFood anuncia investimento de até R$ 300 milhões para ampliar entregas com e-bikes e marca nova etapa no e-commerce logístico
LOGÍSTICA
Redação
11/19/20252 min read


O iFood anunciou nesta terça-feira que vai alocar até R$ 300 milhões na expansão de seu programa de entregas com bicicletas elétricas, com objetivo de alcançar uma frota de até 45.000 e-bikes até 2027. Atualmente são cerca de 25.000 unidades em operação, e a primeira fase do plano prevê 20.000 novas bicicletas elétricas. Mobile Time+1
A iniciativa, realizada em parceria com a Tembici, foi anunciada durante a COP30 em Belém e faz parte da estratégia do iFood de descarbonizar seu modelo de entrega, além de aumentar eficiência, agilidade e reduzir custos operacionais. A estimativa é de uma redução de 7,5 mil toneladas de CO₂ por ano, o equivalente ao que 300 mil árvores absorveriam. Mobile Time+1
Por que esse passo é relevante para o e-commerce brasileiro
Logística aprimorada — A entrega por bicicletas elétricas permite acesso mais ágil em centros urbanos, rotas mais curtas, menor emissão e menor custo de operação comparado a motos ou vans.
Sustentabilidade como diferencial competitivo — Em um mercado cada vez mais consciente, empreendedores e marketplaces que adotam modais verdes tendem a se destacar e alinharem-se com expectativas de consumidores, investidores e reguladores.
Pressão operacional para o setor — Quando um player da escala do iFood investe nessa logística, ele eleva o nível de exigência para todos os atores do e-commerce que dependem de entregas rápidas/capilares. Operações menos estruturadas podem sentir o impacto da comparação.
Maior eficiência para vendedores — Para lojistas e marcas que vendem via marketplace ou delivery, o aumento de eficiência logística significa menor lead time, possibilidade de promessa mais agressiva ao consumidor e redução de cancelamentos ou devoluções.
O que vendedores e operadores precisam observar
Estoque e proximidade: para aproveitar modais urbanos eficientes como as e-bikes, a posição de estoque e a rotatividade ganham destaque. Estoque distante ou centralizado pode perder vantagem.
Integração com checkout e entrega: os prazos de entrega mais curtos tornam ainda mais relevante a sincronização entre sistema de pedidos, expedição e logística.
Sustentabilidade pode virar critério de escolha: clientes e marketplaces podem valorizar quem atua com pares logísticos sustentáveis. É hora de pensar no impacto além do produto.
Operação inteligente como diferencial: não basta listar produto. Prometer entrega rápida exige que todos os pontos da operação — cadastro, picking, expedição — estejam afinados.
Mensuração de performance: acompanhar métricas como tempo médio de entrega, custo logístico por pedido, índice de devolução/cancelamento e emissão de CO₂ ganhará relevância.
Conclusão
Com o aporte de até R$ 300 milhões para ampliar sua frota de bicicletas elétricas, o iFood dá um passo claro para tornar sua operação mais inteligente, ágil e sustentável — e, por extensão, sinaliza para o mercado de e-commerce que a logística deixa de ser apenas custo e vira vantagem competitiva estratégica.
Para quem vende online, o recado é direto: estar preparado para prazos mais curtos, controle operacional, oferta que considera entrega e sustentabilidade não é mais diferencial — tende a ser requisito.
O futuro das entregas já começou — quem ajustar agora, estará à frente.
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