

| Canal oferecido por:
Loja virtual na estratégia multicanal: como transformar sua operação no centro do crescimento
FABIO LUDKE
Colunista
11/18/20257 min read


| Fabio Ludke
Especialista em vendas online e gerente de vídeo marketing no Ecommerce na Prática, líder global em educação para e-commerce e parte do ecossistema Nuvemshop. Empresário, Embaixador ExpoEcomm 2025, produtor de conteúdo e mestre em engenharia, Fabio atua com e-commerce desde 2018. Hoje, usa sua expertise empreendedora para orientar empresas a alcançarem seus objetivos de negócio.
Página do Colunista
Hoje, o consumidor não segue um único caminho até a compra. Ele pode conhecer uma marca nas redes sociais, comparar preços em marketplaces e só depois finalizar o pedido na loja virtual.
Essa jornada espalhada exige que o lojista esteja preparado para atender em vários pontos e saiba onde concentrar seus esforços.
E esse movimento fez com que a loja virtual ganhasse outro peso no dia a dia dos negócios.
Para se ter uma ideia, segundo o relatório NuvemCommerce, 53% dos lojistas já têm a loja como principal fonte de renda, o que reforça uma virada importante: a loja própria passou de coadjuvante a protagonista na estratégia de crescimento.
Se você quiser saber mais como transformar esse canal no centro de crescimento do seu negócio, acompanhe os tópicos deste artigo!
O risco de colocar todas as vendas no mesmo lugar
O cliente atual é bem informado e tem pressa. Ele compara preços, lê avaliações e muda de canal com facilidade.
Diante disso, um dos problemas mais comuns entre pequenos e médios empreendedores é a dependência de um único canal.
É comum ver negócios em que mais de 80% das vendas vêm de um marketplace específico.
O risco é alto: basta uma mudança de política, uma queda de alcance ou um bloqueio temporário para o faturamento despencar.
Vamos a um exemplo simples? Uma loja de calçados que vende só pelo Mercado Livre tem a conta suspensa por alguns dias e fica sem receita.
Se ela trabalhar em sua própria loja virtual e conectar os canais, certamente vai conseguir equilibrar as vendas e ter mais estabilidade.
Em termos simples, a loja virtual é o único canal realmente seu.
É onde você define preços, controla estoque, comunica a identidade da marca e entende o comportamento do cliente.
Em uma operação multicanal, ela é o alicerce que mantém tudo de pé, mesmo quando um canal oscila.
O que é uma estratégia multicanal (e o que ela não é)
É importante deixar claro que vender em vários lugares não é o mesmo que ter uma estratégia multicanal.
Uma operação multicanal é aquela em que todos os canais trabalham juntos, compartilhando informações e oferecendo uma boa experiência ao comprador – do primeiro contato até o pós-venda.
A confusão é comum, pois muitos lojistas acreditam que basta cadastrar produtos em marketplaces e abrir perfis nas redes sociais.
Mas, sem integração, isso gera mais dor de cabeça do que resultado. O estoque se desencontra, os preços divergem e o atendimento se perde.
Em uma estratégia multicanal de verdade, cada canal cumpre um papel:
Marketplaces ampliam o alcance e trazem novos clientes;
Redes sociais ajudam na descoberta e na construção da marca;
WhatsApp e atendimento direto criam relacionamento e fidelização;
Loja virtual é o ponto de conexão entre todos eles, em que o cliente encontra o portfólio completo, compra com segurança e volta quando quer repetir a experiência.
O objetivo não é “estar em todos os lugares”, e sim fazer todos os lugares trabalharem para o mesmo lado.
É a loja virtual que dá coesão a essa estratégia, transformando a presença digital em crescimento real.
Quais são as vantagens de diversificar canais de venda?
Falar em “diversificar canais” não é moda, mas sim estratégia de sobrevivência.
Quando as vendas vêm de mais de uma fonte, o negócio fica menos vulnerável e ganha espaço para crescer com previsibilidade.
Mas diversificar não é sair abrindo conta em todos os marketplaces ou redes sociais disponíveis. É entender o papel de cada canal e usar isso a seu favor.
Vamos às vantagens reais disso a seguir:
Receita mais estável
Depender de um único canal é como apoiar todo o negócio em uma perna só. Se essa perna falha, o negócio cai.
Ao dividir as vendas entre loja virtual, marketplaces, redes sociais e outros canais, é possível reduzir riscos e manter o caixa girando mesmo quando um deles tem queda de desempenho.
No fim do dia, essa estabilidade traz um benefício extra: planejamento.
Com previsibilidade de receita, fica mais fácil organizar compras de estoque, negociar com fornecedores e investir em marketing sem medo de travar o fluxo financeiro.
Alcance de públicos diferentes
Cada canal atrai pessoas com comportamentos e motivações distintas. Nos marketplaces, o cliente costuma estar mais focado em preço e praticidade.
Nas redes sociais, ele busca identificação com a marca e inspiração. Já na loja virtual, ele tem acesso a todo o portfólio e encontra mais informações para decidir com calma.
Ao marcar presença nesses ambientes, a marca fala com públicos variados, em fases diferentes da jornada de compra.
Ou seja, desde quem ainda está descobrindo o produto até quem já está pronto para fechar.
Logística mais eficiente
Vender em vários lugares te ajuda a testar rotas de envio e modelos de entrega.
Dá para usar o fulfillment de um marketplace para agilizar pedidos de regiões mais distantes, enquanto atende áreas próximas diretamente do seu próprio estoque, por exemplo.
A combinação reduz prazos e custos, melhora a experiência de compra e deixa seu negócio mais competitivo.
Além disso, com o fluxo de pedidos vindo de diferentes origens, o negócio consegue se adaptar melhor a sazonalidades (como datas comemorativas ou picos de vendas regionais) sem sobrecarregar uma única operação.
Mais força de marketing
Cada canal tem suas próprias engrenagens de visibilidade.
Marketplaces investem pesado em mídia para atrair tráfego, redes sociais impulsionam descobertas e interações, e a loja virtual é o destino onde tudo se conecta.
Isto é, o lugar em que a marca conta sua história e transforma visitantes em clientes fiéis.
Quando esses canais trabalham juntos, o efeito se multiplica. O cliente pode descobrir o produto em um anúncio, ver avaliações no marketplace e concluir a compra na loja.
O investimento em marketing se torna mais eficiente porque um canal alimenta o outro – e todos levam à base principal da operação: a loja virtual.
A loja virtual como núcleo estratégico da operação
A loja virtual é o espaço onde o negócio ganha forma própria, pois é nela que o lojista tem domínio total sobre produtos, preços, pedidos, clientes e dados.
Não à toa, quando a operação gira em torno da loja, tudo tende a fluir melhor.
Os canais externos passam a trabalhar como extensões dela: trazem tráfego, novos compradores e visibilidade, mas é a loja que amarra essas pontas e transforma interesse em venda.
É também ali que o lojista constrói a identidade da marca. Na loja, ele escolhe como quer ser visto: define layout, tom de comunicação, formas de atendimento e campanhas que refletem seus valores.
Outro ponto é o acesso aos dados reais do negócio. A loja mostra o que o cliente busca, quais produtos têm maior conversão, onde há abandono de carrinho e como o público se comporta ao longo do tempo.
Assim, entenda que a loja virtual pode (e deve) ser o centro de inteligência da operação multicanal.
Ou seja, o lugar onde a marca tem autonomia, aprende com seus próprios dados e constrói crescimento sustentável.
Como transformar sua loja virtual no centro do crescimento
Ter uma loja virtual é o primeiro passo. O segundo (e mais importante) é colocá-la no centro de todas as decisões.
Isso não exige grandes mudanças, e sim uma postura mais estratégica: tratar a loja como a base que orienta produtos, comunicação e relacionamento.
Veja como aplicar isso na prática:
1. Centralize as informações
A loja precisa ser a fonte oficial de tudo o que o cliente vê. Isso inclui nomes de produtos, fotos, preços, descrições, tamanhos e políticas comerciais.
Quando esses dados são atualizados primeiro na loja e depois replicados para marketplaces, redes sociais ou catálogos, você garante que todas as informações estejam corretas e fazendo sentido para quem compra.
Além de evitar confusões, essa prática gera mais credibilidade e um padrão de marca.
O cliente percebe coerência (a mesma linguagem, as mesmas imagens e a mesma promessa) independentemente de onde ele entre em contato com a empresa.
E consistência, no digital, é o primeiro passo para construir confiança.
2. Use os dados a seu favor
A loja é um radar poderoso, mas muitos lojistas não o observam de perto. A cada visita, busca ou clique, há um dado que pode revelar oportunidades.
Por exemplo: se um produto tem muitas visitas, mas poucas conversões, talvez precise de fotos melhores ou um preço mais competitivo.
Quando as decisões vêm dos dados (e não de achismos), a loja passa a operar de forma inteligente.
3. Fortaleça a experiência de compra
A experiência de navegação é parte vital do crescimento.
Uma loja organizada, visualmente leve e fácil de usar passa profissionalismo ao consumidor e reduz barreiras na jornada de compra.
Por isso, invista em páginas que carreguem rápido, botões visíveis, descrições completas e fotos que mostrem o produto em uso.
Inclua também informações claras sobre entrega, trocas e devoluções, a fim de reduzir insegurança e aumenta as vendas.
Pense sempre em como o cliente se sente ao navegar: ele encontra o que procura com facilidade? As informações estão claras?
Melhorias simples podem transformar a loja em um ambiente que convida o visitante a voltar.
4. Invista em pós-venda e relacionamento
O crescimento sustentável vem da recompra. Por isso, o pós-venda deve ser tratado como parte do processo, não como um bônus.
Acompanhe o pedido até a entrega, envie mensagens de agradecimento e aproveite esse contato para pedir feedbacks.
Depois, mantenha o cliente por perto: comunique novidades, promoções sazonais e lançamentos que façam sentido com o que ele já comprou.
Tenha em mente que um cliente satisfeito tende a comprar de novo e, melhor ainda, recomendar sua marca.
5. Integre seus canais de forma inteligente
Quando os canais estão conectados, as informações fluem automaticamente entre loja, marketplaces e sistemas de envio – sem planilhas manuais, erros de estoque ou divergência de preço.
Essa integração libera tempo para o que realmente importa: pensar em estratégia, acompanhar resultados e melhorar a experiência do cliente.
Por fim, saiba que mais do que tecnologia, integração é uma questão de gestão e mentalidade.
O objetivo é fazer com que o cliente tenha a mesma boa experiência, independentemente de onde ele comece o contato com a marca.
Se ele te conhecer em um marketplace, por exemplo, deve encontrar a mesma identidade e facilidade ao visitar sua loja.
Leia também
ExpoEcomm®️
Seja Patrocinador
Saiu na Mídia
Termos & Condições
Políticas de Privacidade
Assine nossa newsletter


