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Magalu inaugura era do “AI Commerce” no WhatsApp e abre nova fase no varejo digital brasileiro

MARKETPLACE

Redação

11/11/20252 min read

A varejista Magalu lançou oficialmente o que pode ser considerado um dos movimentos mais ousados do varejo nacional em 2025: a implementação de um modelo de comércio baseado em inteligência artificial (AI Commerce) pelo WhatsApp, disponível inicialmente para cerca de 1 milhão de usuários.

O que muda com a novidade

  • Batizada de “WhatsApp da Lu”, a solução permite que o cliente interaja por texto, voz ou imagem com o avatar Lu, identifique necessidades, receba recomendações e finalize compras dentro do app de mensagens, sem sair para outro site ou plataforma.

  • O sistema é construído com uma arquitetura multi-agente, multimodal, multi-LLM (modelos de linguagem de larga escala), combinando tecnologia própria da Magalu Cloud, modelos da Google Cloud e código aberto.

  • O catálogo abrangido inclui milhões de produtos da Magalu e do marketplace com centenas de milhares de sellers.

Por que esse passo é estratégico

  1. Experiência integrada e conversacional: ao permitir que todo o fluxo de compra ocorra dentro do WhatsApp, a Magalu reduz atrito e encurta a jornada do cliente.

  2. Escalabilidade com personalização: o uso de IA generativa combinado à plataforma conversacional cria uma interface de vendas mais próxima do cliente — quase “atendimento humano” em escala.

  3. Diferenciação competitiva: numa era em que muitos varejistas empurram mais mídia e catálogo, a Magalu aposta em interface + interação + inteligência para se destacar.

Impactos para o e-commerce brasileiro

  • Vendedores, marketplaces e lojistas precisam considerar que além de canal e catálogo, o canal de interação torna-se central — a venda pode migrar para onde a conversa está.

  • A adoção de IA-commerce exige estrutura robusta: integrações de catálogo, logística, pagamentos, atendimento e pós-venda devem estar prontas para suportar a nova jornada.

  • Há implicações para margem, custo de aquisição e retenção: plataformas mais integradas e conversacionais podem reduzir custo por aquisição (CAC) e aumentar fidelização.

O que ficar de olho

  • Como será a adoção por parte dos 1 milhão iniciais e a expansão para toda a base Magalu — inclusive os mais de 30 milhões de clientes ativos. Sua Franquia

  • Qual será o efeito sobre o marketplace da Magalu e seus sellers: como a “vendedora virtual Lu” vai se comportar frente ao catálogo dos parceiros.

  • Competidores devem reagir: outras varejistas ou marketplaces poderão adotar IA-commerce ou parcerias semelhantes, elevando o nível da concorrência em interface, tecnologia e experiência.

Conclusão

A iniciativa da Magalu marca uma virada importante: vender não basta — vender com inteligência e interação se torna diferencial.
Para quem atua no e-commerce, o recado está claro: o futuro da jornada de compras passa por conversa, personalização e automação — e quem se posicionar bem agora ganhará vantagem competitiva real.

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