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Os 10 maiores marketplaces do Brasil em 2024: o que o ranking revela para quem vende online
MARKETPLACE
Redação
9/4/20253 min read


Os marketplaces seguem dominando o varejo digital brasileiro e moldando a estratégia de quem vende online. O ranking de 2024 evidencia uma concentração relevante no topo, a chegada de players internacionais com tração acelerada e a presença de gigantes do varejo físico e da saúde com operações digitais robustas. A seguir, os números e os principais aprendizados para lojistas e marcas.
Ranking 2024 — Maiores marketplaces por faturamento
Mercado Livre – R$ 138,9 bilhões
Magazine Luiza – R$ 46,1 bilhões
Shopee – R$ 40 bilhões
Amazon – R$ 39 bilhões
Grupo Casas Bahia – R$ 16,6 bilhões
Shein – R$ 15 bilhões
Grupo Carrefour Brasil – R$ 11,7 bilhões
RD Saúde – R$ 7,1 bilhões
GFG LatAm (Dafiti) – R$ 4,4 bilhões
Americanas – R$ 3,1 bilhões
Três leituras estratégicas do ranking
1) Liderança isolada do Mercado Livre
A distância para o 2º colocado mostra um ecossistema maduro em logística, meios de pagamento, crédito e publicidade para sellers. Para quem vende, isso significa competição acirrada por Buy Box e necessidade de excelência operacional (SLAs, reputação e sortimento).
2) “Bloco intermediário” aquecido
Magazine Luiza, Shopee e Amazon formam um pelotão competitivo com propostas diferentes: integração omni e serviço ao seller (Magalu), preço e frequência (Shopee) e conveniência/assinatura com forte apelo de marca (Amazon). A leitura tática é adaptar catálogo e mídia por canal, não replicar a mesma estratégia para todos.
3) Diversificação de players
A presença de Shein, Carrefour, RD Saúde, Dafiti e Americanas indica força de verticais (moda e saúde) e de redes físicas com digital avançado. Para marcas e sellers, abre espaço para estratégias de nicho e especialização de mix.
O que muda para quem vende nos marketplaces
Portfólio e precificação por canal
Ajustar o sortimento por “fit” de cada plataforma (preço, tíquete, categorias quentes) e calibrar preço considerando comissões, fulfillment, mídia e promoções do canal.
Operação e reputação como arma
SLAs de expedição, acuracidade de estoque, embalagem e pós-venda viram diferencial competitivo. Reputação alta reduz custos de aquisição e aumenta conversão.
Mídia e retail media
Investir em mídia dentro dos próprios marketplaces (campanhas, cupons, vitrines, live shopping) com gestão por ROAS e contribuição de margem. Testar criativos e palavras-chave por canal.
Omnicanalidade inteligente
Se houver loja física, use retirada em loja, ship-from-store e estoques unificados para ganhar velocidade e reduzir custo de frete em regiões estratégicas.
Dados e governança
Padronizar cadastros (atributos, SEO, fotos, vídeo), integrar ERP/Hub para conciliação fina (pedido, nota, liquidação) e acompanhar métricas-chave: conversão, cancelamento, NPS, margem por canal.
Risco e compliance
Blindar políticas de devolução e trocas; acompanhar a evolução regulatória do setor (como mudanças de recolhimento de tributos na liquidação de pagamentos) e formalizar SLAs com fornecedores e operadores logísticos.
Movimentos táticos recomendados para 2024/2025
Revisar matriz “produto x canal” e priorizar SKUs com melhor margem/conversão por marketplace.
Implementar rotina semanal de testes de preço, frete e campanhas — com learning log documentado.
Elevar padrão de conteúdo de produto (imagens 1:1 e 16:9, vídeo curto, guias de tamanho, FAQs).
Mapear brechas regionais usando fulfillment do canal e hubs locais para reduzir prazos.
Profissionalizar atendimento em trocas/devoluções com scripts e indicadores claros (tempo de resposta, taxa de resolução).
Conclusão
O ranking de 2024 confirma um cenário competitivo, com liderança consolidada no topo e múltiplas estratégias vitoriosas logo atrás. Para o seller, o jogo é de execução: escolher bem os canais, operar com disciplina, investir em conteúdo e mídia com lastro em dados e preservar margem com eficiência logística e financeira. Quem fizer isso de forma consistente tende a capturar crescimento mesmo em um ambiente de disputa acirrada.
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