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Os diferentes tipos de comunidade: de nichos exclusivos a grandes ecossistemas
CESAR MARTINS
Colunista
5/31/20255 min read


Por: Cesar Martins
Cesinha está no mercado digital desde 2014 e é o fundador do E-Commerce House, uma das maiores comunidades de e-commerce do Brasil, com mais de 2.000 membros ativos. Reconhecido por sua habilidade de conectar pessoas e criar oportunidades, lidera um ecossistema que valoriza o humano tanto quanto o digital. Recentemente, fundou a Nothing New Co., um projeto com uma visão provocativa e sofisticada, que desafia padrões e abre espaço para novas possibilidades no âmbito de transformação digital. Sempre focado em construir conexões genuínas, ele transforma relacionamentos em negócios que impactam o mercado.
Se tem uma coisa que aprendi é que não existe um único modelo de comunidade que funcione para todo mundo.
Tem comunidade que cresce e vira um ecossistema gigante, com milhares de pessoas interagindo. Tem aquelas que são pequenas, ultra nichadas e exclusivas, onde poucos têm acesso.
E nenhuma delas está errada.
O que define o sucesso de uma comunidade não é o tamanho, mas o propósito.
O problema é que muita gente começa errado, tentando criar algo sem entender qual tipo de comunidade faz mais sentido para o público e para os objetivos que quer atingir.
Então, bora entender os diferentes formatos de comunidade e como escolher o melhor para o seu caso?
Comunidade aberta vs. Comunidade fechada: qual funciona melhor?
Esse é o primeiro dilema de quem quer criar uma comunidade: deixo aberto para todo mundo ou restrinjo a entrada?
A verdade é que não existe um caminho único. Ambos os modelos têm vantagens e desvantagens.
Comunidade aberta (acesso livre para qualquer pessoa)
Exemplo: Grupos de Facebook, LinkedIn ou até grandes eventos de networking.
Vantagens:
Cresce mais rápido, porque qualquer pessoa pode entrar.
Maior alcance e visibilidade para a marca ou projeto.
Mais diversidade de membros e ideias.
Desvantagens:
Pode atrair gente que não tem a ver com a proposta.
Maior risco de spam e conteúdo irrelevante.
Mais difícil de manter engajamento e controle de qualidade.
Mantenho uma comunidade que nasceu como uma comunidade aberta. Em poucas horas, já tínhamos mais de 1.000 pessoas querendo participar. Isso foi incrível para ganhar tração rápido, mas também trouxe desafios como a necessidade de regras claras e uma boa moderação para evitar que virasse bagunça.
Hoje, somando os 11 grupos que fazem parte do ecossistema já passamos de 2.300 pessoas ativamente conectadas. E a demanda continua crescendo: atualmente, temos uma fila de espera com mais de 300 pessoas querendo entrar no grupo principal.
Isso mostra que quando uma comunidade gera valor real, ela cresce organicamente e as pessoas querem fazer parte dela. Mas, ao mesmo tempo, também reforça a importância de ter uma estrutura bem-organizada para garantir que o crescimento não comprometa a qualidade das interações.
Comunidade fechada (acesso restrito ou por convite)
Exemplo: Comunidades VIP, grupos exclusivos para clientes ou masterminds fechados.
Vantagens:
Maior controle sobre quem entra e participa.
Engajamento mais qualificado, já que só entra quem realmente quer contribuir.
Percepção de exclusividade, o que pode aumentar o valor da comunidade.
Desvantagens:
Crescimento mais lento.
Pode parecer "elitista" e afastar algumas pessoas.
Requer uma curadoria ativa para garantir que os membros certos estão dentro.
Eu vejo isso o tempo todo. Temos grupos segmentados que funcionam como mini comunidades fechadas, focadas em determinados nichos do e-commerce. E o engajamento nesses grupos fechados é sempre maior do que no grupo geral, ou seja, a decisão entre comunidade aberta ou fechada depende do que você quer priorizar:
Se quer crescimento rápido e alcance, vá de comunidade aberta.
Se quer qualidade de interação e exclusividade, opte pela fechada.
2. Comunidades de Marca vs. Comunidades de Interesse
Outro ponto importante é entender se sua comunidade gira em torno de uma marca/produto ou de um interesse maior.
Comunidade de Marca
É aquela criada por uma empresa para reunir clientes, parceiros e fãs do seu produto.
Exemplos:
Comunidade da Notion (pessoas que usam a ferramenta trocando dicas).
Grupos da Apple e Tesla (onde os fãs das marcas discutem e interagem).
Vantagens:
Fideliza clientes e cria defensores da marca.
Gera insights diretos para melhorar produtos e serviços.
Facilita lançamentos e ativações de mercado.
Desvantagens:
Pode ser difícil manter engajamento se o foco for só produto.
As pessoas podem perder o interesse se não sentirem um valor real além da marca.
Comunidade de Interesse
É aquela que se forma em torno de um tema maior, sem estar diretamente ligada a uma empresa específica.
Exemplo: O E-Commerce House, que não é de nenhuma empresa específica, mas sim um espaço para profissionais do setor se conectarem.
Vantagens:
Engajamento mais natural, porque o tema interessa de verdade.
Possibilidade de reunir diferentes perfis e negócios sem parecer "venda disfarçada".
Mais flexibilidade para crescer e evoluir com o tempo.
Desvantagens:
Pode ser mais difícil de monetizar diretamente.
Precisa de um facilitador para manter a comunidade ativa e direcionada.
Se você quer criar uma comunidade e não sabe qual caminho seguir, pergunte-se:
As pessoas vão entrar porque amam minha marca ou porque querem trocar conhecimento sobre um tema maior?
Se for pela sua marca, faça uma comunidade de marca.
Se for pelo interesse geral, construa um ecossistema mais amplo.
3. Micro comunidades vs. Grandes ecossistemas
Tamanho importa?
Depende. Algumas comunidades funcionam melhor quando são pequenas e super nichos, enquanto outras brilham quando viram grandes ecossistemas com milhares de pessoas.
Micro comunidades (grupos pequenos e ultra especializados)
Exemplo: Um grupo fechado só para lojistas de moda trocarem experiências.
Vantagens:
Engajamento mais forte e interações mais profundas.
Sensação de proximidade entre os membros.
Maior facilidade para criar laços e confiança.
Desvantagens:
Crescimento mais lento.
Pode ser difícil manter a relevância se o grupo for muito restrito.
Grandes ecossistemas (milhares de pessoas interagindo)
Exemplo: O E-Commerce House, que começou com um pequeno grupo no WhatsApp e hoje reúne milhares de profissionais do setor.
Vantagens:
Maior impacto e alcance de mercado.
Possibilidade de criar subgrupos e nichos dentro da comunidade maior.
Atração de marcas e parceiros interessados no ecossistema.
Desvantagens:
Pode perder proximidade entre os membros.
Exige um bom sistema de moderação para evitar ruído e dispersão.
Conclusão: Qual modelo de comunidade faz sentido para você?
Quer crescer rápido? Vá de comunidade aberta.
Quer um grupo engajado e seleto? Faça um modelo fechado.
Sua marca é o centro? Crie uma comunidade de marca.
O tema é maior que a marca? Construa um ecossistema de interesse.
Agora me conta: você prefere estar em comunidades menores e exclusivas ou em grandes ecossistemas com muita gente?
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