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Ranking Top 300 do Varejo 2025: os números que revelam a força do setor no Brasil
ESTUDOS DE MERCADO
Redação
8/30/20253 min read


O varejo brasileiro encerrou 2024 em ritmo de crescimento e mostrou sinais claros de transformação estrutural. O estudo Ranking Top 300 do Varejo Brasileiro 2025, produzido pelo Instituto Retail Think Tank (IRTT) em parceria com a Mastercard, consolida-se como a principal referência para análise do setor e revela tendências que vão além do faturamento das empresas.
Um mercado de R$ 1,3 trilhão
As 300 maiores empresas do varejo nacional somaram R$ 1,3 trilhão em vendas no ano de 2024, com um crescimento médio de 9,6% entre as companhias que divulgaram seus dados. Esse desempenho superou a expansão de 8,2% do varejo restrito e de 7,1% do varejo ampliado, segundo o IBGE .
Entre as 300 maiores:
200 empresas registraram vendas acima de R$ 1 bilhão;
Juntas, elas mantêm 80,6 mil pontos de venda e empregam 1,7 milhão de pessoas;
25 redes possuem mais de 1.000 lojas cada;
O “top 5” (Carrefour, Assaí, Magazine Luiza, RD Saúde e Grupo Boticário) faturou R$ 325,9 bilhões, equivalente a 26% do total .
O avanço do e-commerce e da digitalização
O comércio eletrônico foi um dos grandes motores do crescimento. O setor de e-commerce no Brasil movimentou R$ 351,4 bilhões em 2024, alta de 19% segundo a NIQ Ebit. Segmentos como moda (+35,8%), perfumaria e cosméticos (+35,5%) e eletrodomésticos (+30,9%) tiveram destaque .
No recorte das TOP 300:
75% das empresas já possuem operação de e-commerce ativa;
130 redes operam marketplaces próprios ou participam de plataformas de terceiros;
97 empresas reportaram vendas via WhatsApp;
68 já aplicam inteligência artificial em seus processos .
O estudo mostra que o digital deixou de ser acessório e se tornou essencial. Entre as gigantes 100% digitais estão Amazon e Webfones, mas até os supermercados — tradicionalmente tardios na digitalização — já contam com 61% de suas redes online .
Setores que mais cresceram
O crescimento das maiores varejistas foi puxado por setores diretamente ligados ao consumo cotidiano da população:
Óticas, jóias, bolsas e acessórios: +16,3%
Drogarias e perfumarias: +15,4%
Foodservice: +12,7%
Supermercados e atacarejo: +10,4%
Já segmentos mais dependentes de crédito, como eletromóveis (+1,2%) e material de construção (+6,2%), tiveram desempenho modesto devido à alta dos juros .
Menos concentração, mais competitividade
O estudo também aponta que a concentração no topo do ranking vem caindo. As 5 maiores redes respondiam por 27,2% das vendas das TOP 300 em 2020, contra 26% em 2024. Já as 10 maiores caíram de 40,4% para 36,5% no mesmo período .
Esse movimento mostra o fortalecimento de redes intermediárias, beneficiadas pela profissionalização, uso de tecnologia e práticas de gestão modernas, que vêm se espalhando para além das líderes de mercado.
Desafios e oportunidades
Apesar do avanço, o setor enfrenta obstáculos:
Inflação setorial voltou a acelerar em algumas regiões, superando a média do IPCA;
Juros altos restringem o consumo de bens duráveis;
Transformação digital exige investimentos constantes em tecnologia, logística e atendimento.
Ao mesmo tempo, surgem oportunidades claras: expansão no interior, maior penetração digital e personalização apoiada por inteligência artificial.
Conclusão
O Ranking Top 300 do Varejo Brasileiro 2025 revela um setor mais robusto, competitivo e digital. A combinação de crescimento real de vendas, diversificação de canais e avanços tecnológicos projeta um futuro em que os varejistas não apenas disputam espaço nos grandes centros, mas expandem sua relevância em todas as regiões do país.
Mais do que números, o estudo mostra que o sucesso no varejo brasileiro está cada vez mais ligado à capacidade de adaptação, inovação e foco no consumidor.
Baixe aqui o estudo completo.
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