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Sebrae lança mapeamento com 157 marketplaces e guia estratégico para pequenos negócios venderem online

GESTÃO

Redação

10/21/20252 min read

O Sebrae divulgou um mapeamento inédito que identifica 157 marketplaces de maior relevância no Brasil, distribuídos em 18 segmentos de mercado, com o objetivo de orientar micro e pequenas empresas a escolher com mais precisão quais plataformas usar.

O projeto faz parte da iniciativa Move+ Vendas e oferece fichas técnicas para cada marketplace, com informações como regras de participação, custos, público-alvo e requisitos operacionais.

Por que esse mapeamento importa

Para pequenos empreendedores, é um recurso valioso — imagine ter diante de si um guia estruturado com dezenas de plataformas que você talvez nem conhecesse, e poder comparar qual delas se encaixa melhor no seu produto, no seu público e na sua estrutura operacional.

Muitos negócios acabam escolhendo marketplaces maiores só por visibilidade, sem considerar custos ocultos, critérios de participação ou o perfil de público. O mapeamento ajuda a evitar esse tipo de erro estratégico.

Segmentos abrangidos e exemplos práticos

O mapeamento do Sebrae cobre marketplaces de segmentos como:

  • Varejo geral (ex: Amazon, Mercado Livre, Americanas)

  • Alimentos e bebidas (ex: iFood, Zé Delivery, Rappi)

  • Moda (ex: Dafiti, Renner, Netshoes)

  • Casa e construção (ex: Leroy Merlin, Madeira Madeira, Mobly)

  • Outros nichos como pet, beleza, agronegócio e serviços profissionais

Cada ficha do marketplace traz detalhes como comissão de vendas, formas de pagamento, prazos de repasse e critérios para aprovação de vendedores.

Como usar esse guia a favor do seu negócio

  1. Faça um “fit” entre produto e marketplace
    Nem todos os marketplaces funcionam para todo tipo de produto — prefira aqueles que já têm público no seu nicho ou segmento.

  2. Compare custos totais e margens
    Analise taxas fixas e variáveis, custos de logística e prazos de repasse — nem sempre a plataforma mais famosa é a mais rentável.

  3. Avalie requisitos técnicos e operacionais
    Alguns marketplaces exigem padrão de catálogo, integração via APIs, requisitos logísticos específicos, volume mínimo — isso precisa caber no seu modelo de negócio.

  4. Use como base para diversificação
    Até mesmo se já estiver em um marketplace grande, o mapeamento permite identificar plataformas de nicho que aumentem sua presença sem concorrer diretamente.

  5. Acompanhe desempenho e pivote se necessário
    Com as fichas em mãos, é mais fácil testar novas plataformas com menos risco — escolha 1 ou 2 para ensaios e compare os resultados.

Impactos potenciais para o cenário de e-commerce regional

No interior, cidades de médio porte e regiões menos atendidas ganham mais representatividade. O mapeamento torna possível que empreendedores de locais fora das capitais identifiquem plataformas que já atendem suas regiões, diminuindo barreiras logísticas e maximizando ROI.

Além disso, ao fomentar conhecimento estratégico, o Sebrae eleva o nível de competição. Aqueles que usarem o mapeamento de forma inteligente terão vantagem frente a quem “atira no escuro” sem analisar os detalhes das plataformas.

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