Setor varejista permanece estável no primeiro semestre, revela Stone

GESTÃO

Redação

7/19/20232 min read

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Segundo a Stone, empresa de pagamentos, o varejo brasileiro se manteve estável durante o primeiro semestre. Essa é a conclusão do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo, um estudo realizado em parceria com o Instituto Propague. As vendas no primeiro semestre de 2023 apresentaram uma queda de 3,4% em comparação com o mesmo período do ano passado.

De acordo com a sexta edição desse levantamento, os dados gerais confirmam a estabilização do setor, mesmo com a retração registrada tanto no período quanto em junho (4,3%). Isso ocorre porque, quando ajustados sazonalmente, os números mostram apenas uma retração de 0,1% em relação ao mês anterior.

Ao analisar sete segmentos específicos do varejo brasileiro, a Stone identificou queda no volume de vendas em todos eles, do que sofreu mais ao que sentiu menos impacto:

  1. Hipermercados e supermercados (14,5%)

  2. Tecidos, vestuários e calçados (3,9%)

  3. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,4%)

  4. Material de construção (2,2%)

  5. Móveis e eletrodomésticos (1,9%)

  6. Artigos farmacêuticos (1,8%)

  7. Livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%)

Em termos regionais, cinco estados apresentaram aumento no volume de vendas no primeiro semestre:

  • Rondônia (9,8%)

  • Santa Catarina (4,9%)

  • Acre (2,8%)

  • Espírito Santo (1,2%)

  • Mato Grosso do Sul (0,8%)

Por outro lado, todas as regiões do país registraram quedas significativas:

  • Ceará (11,4%)

  • Goiás (9,5%)

  • Tocantins (8,2%)

  • Roraima (7,2%)

  • Rio Grande do Norte (6,9%)

  • Mato Grosso (4,3%)

  • Rio de Janeiro (3,1%)

  • Rio Grande do Sul (3,0%)

As perspectivas para o restante de 2023 são positivas. Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, responsável pela pesquisa, destaca que junho mostrou sinais encorajadores de estabilização, o que melhora as expectativas para o restante do ano. Ele ressalta a adaptabilidade e a resistência do setor varejista ao longo do ano, e os resultados piores eram esperados e não causam preocupações a longo prazo.

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