Temu ultrapassa Amazon e conquista o 3º lugar entre os maiores e-commerces do Brasil

A plataforma chinesa Temu deu um salto significativo no mercado brasileiro de e-commerce ao registrar mais de 216 milhões de acessos em março de 2025, superando a Amazon e assumindo a terceira posição no ranking nacional. A diferença representa cerca de 19 milhões de acessos a mais que a gigante norte-americana no mesmo período. Os dados são da edição de abril do relatório Setores do E-commerce no Brasil, elaborado pela Conversion.

Mesmo em um mês de crescimento para a própria Amazon, a ascensão da Temu reforça o aumento da competitividade no setor e evidencia a consolidação da marca chinesa no país.

Importados batem recorde histórico de desempenho

O segmento de produtos importados viveu seu melhor momento até agora. Em março, o setor teve um crescimento de 26,4% em relação a fevereiro, impulsionado principalmente pela performance da Temu. As plataformas Shein e Aliexpress, que também figuram entre os três principais nomes do setor, acompanharam a tendência de alta.

Entre as dez maiores empresas do segmento, a única a apresentar queda nos acessos foi a Made In China.

Turismo volta a crescer após retração

Depois de cinco meses consecutivos de alta, o setor de turismo enfrentou uma retração em fevereiro. No entanto, março trouxe um cenário positivo, com aumento de 9% nos acessos.

A Latam foi o grande destaque, com crescimento de 22% em comparação com fevereiro, alcançando a segunda colocação no ranking do setor. As plataformas Booking e Airbnb completam o pódio. Já entre os aplicativos de turismo, o avanço registrado foi de 8,4%.

Cosméticos em alta no mês da mulher

O mês de março também foi favorável para o setor de cosméticos, que teve uma alta de 8,8% nos acessos. O principal destaque foi a Sephora, que viu seu tráfego crescer em 33,3%, subindo duas posições no ranking.

O topo do setor ficou com O Boticário, seguido por Natura e Beleza na Web.

Mobile segue liderando acessos ao e-commerce brasileiro

O uso de aplicativos ultrapassou, pela primeira vez, o desktop na participação das visitas aos e-commerces no país. Em março, 22,3% dos acessos foram feitos via apps, contra 21,6% via desktop.

O celular segue firme como principal canal de acesso, sendo responsável por 56,1% das visitas. No total, os dispositivos móveis concentraram 78% dos acessos às plataformas de comércio eletrônico.

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