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Walmart se associa ao ChatGPT e permite compras direto no chat: o novo patamar do e-commerce
TECNOLOGIAS
Redação
10/31/20253 min read


A gigante varejista Walmart anunciou uma parceria estratégica com a OpenAI para permitir que clientes façam compras diretamente dentro do ChatGPT, por meio do recurso “Instant Checkout”.
O que muda: compra via conversa e checkout integrado
Com a nova funcionalidade, o usuário poderá interagir com o ChatGPT, pedir algo como “mostre o melhor monitor abaixo de US$300” ou “quero montar o jantar rápido”, receber sugestões e clicar em “Comprar” dentro da própria conversa — sem sair do ambiente de chat.
Segundo o Walmart, o catálogo contemplará itens como vestuário, entretenimento, alimentos embalados (exceto frescos) e produtos do Sam’s Club.
Dados indicam que cerca de 15% do tráfego de referência do Walmart em setembro veio via ChatGPT, contra 9,5% em agosto — um salto que revela como o chat está se tornando canal de descoberta e compra.
Por que isso é relevante para e-commerce
Nova interface de compra: A jornada de compra se desloca da barra de busca e listas de produtos para uma conversa inteligente — o que exige que lojistas repensem catálogo, descrições e visibilidade para esse tipo de “chat-shopping”.
Maior comodidade ao consumidor: Comprar no chat reduz cliques, troca de plataforma e abandono de carrinho — vantagem competitiva para quem adotar rápido.
Pressão sobre visibilidade e diferenciação: Em um ambiente onde a IA sugere produtos, aparecer na lista de recomendações requer bom posicionamento, catálogo otimizado e clareza de dados (como estoque, frete, imagens).
Impacto para lojistas menores: A entrada de gigantes como Walmart nesse formato pode deslocar o foco de tráfego para canais controlados por grandes plataformas de IA-shopping, dificultando que pequenos lojistas se destaquem sem parcerias ou estratégias específicas.
Desafios e cuidados para quem vende online
Sincronização de dados: Para que o chat funcione corretamente, é crucial que estoque, preço, entregas e integração estejam alinhados — produtos indisponíveis ou com dados desatualizados podem penalizar a visibilidade.
Controle de margens e taxas: Vender via nova interface pode envolver comissões ou taxas de integração — é fundamental calcular se o canal compensa frente ao esforço.
Adaptação de catálogo e conteúdo: Descrições, vocabulário e contexto da conversa importam — não basta replicar ficha técnica de site: o chat “vende” diferente da tela tradicional.
Competição reforçada: Grandes players investem pesado em IA e experiência; quem atuar nesse canal precisa estar preparado para competir por relevância e não apenas por preço.
Olhando para o Brasil e o futuro
Embora a parceria entre Walmart e ChatGPT seja anunciada nos EUA até o momento, o Brasil como mercado de e-commerce tende a sentir os efeitos. Conforme esse modelo se expanda globalmente, vendedores brasileiros precisarão considerar:
Preparar estratégias para “compras por conversa” considerando idioma, contexto e cultura local.
Avaliar se integrarão a plataformas internacionais ou se montarão soluções semelhantes via chat/assistente no Brasil.
Monitorar como marketplaces e plataformas nacionais responderão — se adotarão funcionalidades similares ou firmarão parcerias com grandes players de IA.
Conclusão
A iniciativa do Walmart de vender dentro do ChatGPT representa um marco para o comércio digital: a compra se torna conversa, o chat vira vitrine, e o consumidor participa de um fluxo mais fluido e integrado. Para lojistas e marcas, é hora de repensar jornada, catálogo, integração e relevância em ambientes onde a IA decide visibilidade. O futuro do e-commerce está se redesenhando — quem se adiantar poderá conquistar vantagem estratégica.
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